segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Meu destino pode já ter sido decidido no juízo pré-advento?


Nomes riscados do Livro e a retirada do Espírito Santo Certamente você já pensou ou ouviu um cristão que pensou: “E se Jesus riscar meu nome hoje? Estarei perdido dentro da igreja, mesmo fazendo Sua obra e sendo um cristão ativo?” De acordo com o que já estudamos até aqui, as Escrituras nos afirmam que:

      a)      Deus é fiel e justo (I Jo 1:9).
      b)      Deus não decide pelo pecador (Jr 29:11).
     c)    A onisciência divina não altera o futuro do pecador (Jo 6:64).
     d)     O destino de um pecador não é definido por uma queda ou por um acerto isolados, mas pela tendência de suas escolhas (Lc 6:43-45), por seu esforço e dedicação para o mal (Is 43:24) ou para o bem (I Co 9:25-27) e por seu tratamento ao próximo (Mt 7:12 e Lc 10:25-37). Tudo isso reflete a vitória ou a derrota dos esforços divinos para a transformação do caráter do pecador (Gl 5:16-25 e Ap 3:15-20); tais esforços da graça de Deus são os verdadeiros responsáveis pela salvação! Por isso que ela é somente pela graça (Ef 2:8) e nunca pelas obras do pecador, pois todo traço de caráter saudável é herança do Criador; nem mesmo o pecador penitente pode produzi-lo à parte de Jesus! Como então merecer a salvação? Quem a merece (mas, sem precisar dela obviamente) é Jesus, e não é por coincidência que Ele acumula as funções de Juiz e Salvador dos pecadores!

Os frutos do caráter humano e o veredito divino O tempo é um aliado de Deus! A vida de uma pessoa contém tempo suficiente para a produção dos frutos da salvação (não frutos para a salvação) ou dos frutos da perdição. Parece-me que até os anjos maus sabem disso. Caso Deus permita que esses cruéis tirem precocemente a vida de um ser humano, por certo que eles não poderão reivindicar com justiça essa alma uma vez que arrancaram a árvore (Lc 6:45) ainda nova, sem os frutos, de modo que Deus será declarado justo pelo universo inteiro ao salvá-la! Satanás não devora a todos, mas procura os que são devoráveis, ou seja, condenáveis por Deus (cf. I Pe 5:8) e, mesmo assim, sob a permissão e o querer divinos (Rm 9:14-18). É por isso que um cristão esforçado não deve ter medo do juízo pré-advento. Deus não erra e é misericordioso! Não faz sentido pensar que meu nome pode estar sendo riscado do Livro da Vida se minha comunhão com o Salvador é legítima e diária. Se, embora pecador (Sl 51:5), eu esteja sendo transformado pelos esforços da graça divina com o apoio de minhas escolhas pela obediência à Palavra, pelo amor ao próximo a começar pelos de casa (I Tm 5:8) e por continuar ligado a Videira (Jo 15:1-8)! Paulo não temia o julgamento divino mesmo havendo sido Saulo; antes, ele conhecia o caráter do “reto juiz”, bem como suas próprias obrigações, sua “carreira” (II Tm 4:6-8).  João incentivou a humilde segurança dos que creem (operosamente) “em o nome do Filho de Deus” (I Jo 5:13). Ou seja, o “mordomo fiel e prudente” (Lc 12:42-44) não deve pensar que Jesus Cristo não será capaz de completar a “boa obra” (Fp 1:6) de transformação em seu caráter pecador.

Natureza carnal versus pecado acariciado, Fé viva versus ausência das obras O pecador que está no processo de salvação não deve se desanimar ao perceber a insistência de sua natureza pecaminosa, pois ela sobreviverá até o fim do julgamento e o retorno libertador do Senhor (I Co 15:50-58). É claro que o filho de Deus não confunde essa sobrevivência teimosa da carne com mornidão espiritual (Ap 3:16) ou secularização (Rm 13:12-14 e I Jo 2:15-17)! A permanência da natureza caída em alguém que é “nova criatura” (II Co 5:17)  não impede a produção do fruto do Senhor Espírito no caráter (Gl 5:16, 22-25). Não quero dizer com isto que as boas obras de uma pessoa são sua garantia de salvação; a Bíblia afirma que Lúcifer foi perfeito (suas obras eram perfeitas) até escolher ser imperfeito (Ez 28:15). O acerto de hoje não é tudo, portanto. Só o amor de Deus é garantia de salvação, mais especificamente a presença do Espírito Santo na alma (Ef 1:13 e 14). Contudo, crer nisto, somente, não vale de nada! A fé não existe sem as boas obras. O bom caráter não existe sem o reto estilo de vida. “Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente. Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta” (Tg 2:14, 24 e 26). “Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; cumprindo-os, o homem viverá por eles. Eu sou JAVÉ” (Lv 18:5). Fé na Bíblia é sinônimo de obediência a Deus; não tem nada que ver com o assentimento intelectual improdutivo, como se percebe nas práticas religiosas hodiernas, seja aqui no ocidente ou lá no outro lado do mundo! Esse costume se manifesta, por exemplo, em ir à igreja (inclusive às quartas-feiras) e só. Em datar para o futuro mudanças que já deveriam ter ocorrido, pois Deus não é fraco! Em colocar na mente que aqueles que advertem e apelam para reformas no estilo de vida estão querendo obrigar os outros a pensar e agir como eles mesmos. Em falar mais sobre o amor (pseudo-amor) ao próximo ignorando-se outros mandamentos de Deus! Enfim, o tempo não é um aliado dos religiosos acomodados com anos e anos de igreja, mas que produziram pouca ou nenhuma mudança duradoura e visível! Lembremo-nos do fracasso do povo judeu: “Portanto eu lhes digo que o Reino de Deus será tirado de vocês e será dado a um povo que dê os frutos do Reino” (Mt 21:43, NVI). Os salvos são inimigos da serpente e nunca simpatizantes dela e das suas obras (Gn 3:15 e I Jo 2:15-17) e o comportamento deles evidencia isto! Portanto, ter medo do julgamento deve ser um alerta para uma mudança imediata e radical no descompromisso ou hipocrisia para com Deus e uma enorme oportunidade para a investigação das Escrituras (Ap 18:4 e II Tm 2:15). O Espírito não abandonará nenhuma alma que luta contra o pecado (Sl 51:11 e 17). Se o meu nome foi (ou for) riscado do Livro da Vida em algum momento entre 22 de outubro de 1844 até a volta de Jesus, biblicamente este não será o motivo para a retirada do Senhor Espírito de minha alma. Porém, a recíproca é verdadeira – o Espírito irá retirar-se de alguém por causa de sua teimosia. Logo, esse alguém será riscado do Livro pra sempre (confira a história do riscado rei Saul em I Sm 16:14-23 e 31:1-6 e compare-a com a do salvo Sansão descrita anteriormente!). Nunca ocorre a situação em que Jesus pede para o divino Espírito sair de alguém por Ele riscar o nome desse indivíduo. (Hendrickson Rogers)

 Lista de todos os capítulos desta odisseia soterio-escatológica:


     D) O Juízo Final.

Se desejar, baixe o livro o Juízo, o qual é a reunião de todas estas pesquisas! É só clicar AQUI.

2 comentários:

  1. Caros irmãos, a doutrina do juízo investigativo é bíblica e deve ser um tema a ser meditado constantemente em nosso viver. Na época em que o sumo sacerdote entrava no Santíssimo, uma vez no ano, no sistema sacrifical, todo o povo DEVERIA afligir sua alma, a fim de haver compenetração diante de um evento tão significativo e importante, pois se aquela oferta não fosse aceita, os pecados não seriam simbolicamente retirados do santuário e este não seria purificado. Isso representava perdição, extirpação. O povo estaria perdido. Assim, o juízo investigativo deve também ser acompanhado de nossa meditação diária e comportamento de seriedade perante o solene serviço que Cristo agora efetiva no Santíssimo. Não se sabe quando os vivos, que um dia foram inscritos no livro da vida, passarão a ser julgados, mas quando isto ocorrer, certamente todo aquele que for encontrado em falta terá o seu nome riscado do Livro da Vida do Cordeiro. Tal livro tem esse título porque a vida do Salvador deve ser vista na vida daquele que professa ser Seu discípulo. "Aquele que diz que permanece nEle, esse deve TAMBÉM andar ASSIM COMO Ele andou." I João 2:6. Pelo Espírito Santo, e tão-somente por Ele, o novo ser é capaz de produzir um viver semelhante ao do Salvador, na verdade reproduzir a própria vida de Cristo. Ele nos ensina a vivermos aqui na Terra, da maneira como deveremos viver no Céu, quando Cristo vier nos buscar. Caso fôssemos trasladados hoje, deveríamos estar prontos; deveríamos estar imitando a Deus; Seu caráter deveria ser visto plenamente em nós. Se o Seu caráter não tiver sido implantado em nós, se os frutos do Espírito Santo não transbordarem em nossa vida, nosso nome não permanecerá no livro da vida, se um dia ali foi inscrito, e jamais o será, a menos que nos arrependamos e sejamos, pelo poder do Espírito Santo, de novo gerados, e, desta feita, em uma nova criatura, segundo a Sua imagem e semelhança. I Pedro 1:23. Acessa o blog www.gotasdeconhecimento.com e o Youtube, canal GUERREIROGONCALVES. Que Deus nos abençoe!

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  2. Boa tarde Gonçalves. Obrigado pelo comentário proveitoso em nosso site e pelo convite.

    Segundo Ap 13:8, 20:12 e Êx 32:33, por exemplo, o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, inscreveu a todos no Livro da Vida. No julgamento pré-advento, todos os inscritos serão investigados (um benefício às criaturas que assistem Deus em Seu juízo e futuramente aos salvos) para terem seus nomes confirmados ou apagados (Ap 3:5) até a vinda de Jesus, que ocorrerá logo após ao fim do juízo. Após os 1000 anos (Ap 20), os perdidos serão ressuscitados para receberem "um por um" (Ap 20:13) sua recompensa do próprio Juiz, pessoalmente (Ap 20:11)! Vivamos como os salvos portanto.

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