quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Darwinistas ou darwimaníacos?


Dentre as chacotas ao candidato republicano à Casa Branca Rick Perry por dizer que havia "furos" na teoria da evolução, a evidência mais forte de darwinismo presente nesses ditos racionalistas foi uma citação de um garoto de 9 anos no New York Times. Depois que sua mãe o empurrou na frente de Perry durante a campanha e o fez perguntar-lhe se ele acreditava na evolução, a foquinha adestrada abriu um grande sorriso para a megera da sua mãe, dizendo “Evolução, eu acho, é correto!” 
Essa foi a mais longa discussão sobre a teoria de Darwin que apareceu na mídia chapa branca em um quarto de século. Há mais pessoas que conhecem os preceitos da cabala do que os elementos básicos do darwinismo. Mas há uma razão para o culto a Darwin preferir apupadas a argumentos, mesmo com um garoto de nove anos sendo líder o grupo de debate. A teoria de Darwin é a de que processos de mutação aleatórios, acasalamento e morte, que permitiram que o “mais forte” sobrevivesse e se reproduzisse e o mais fraco morresse sem se reproduzir, iriam, no decorrer de bilhões de anos, produzir milhões de espécies oriundas de uma inerte sopa primordial. A grande maioria das mutações é nociva ao organismo, de maneira que se realmente elas são aleatórias, então para toda mutação que fosse desejável, haveria um número assombroso de mutações indesejáveis. Ou então as mutações não são aleatórias, mas deliberadas – e aí você entra naquela embromação toda de “design inteligente” e começa logo a falar em línguas e a frequentar corridas da NASCAR.
Também deveríamos encontrar um número enorme de organismos transicionais nos registros de fósseis - por exemplo, um esquilo em vias de se tornar um morcego, ou um urso se transformando em baleia (essas são afirmações darwinistas de verdade). Mas não é isso que mostra o registro fóssil. Não há fósseis de quaisquer criaturas intermediárias no processo de evolução para algo melhor. É por essa razão que o finado Stephen Jay Gould de Harvard se referia à ausência de fósseis transicionais como o “segredo comercial" da paleontologia (muitas reais teorias científicas possuem “segredos”). Se as suas fontes de informação são a mídia americana, você vai se surpreender ao saber que quando Darwin publicou pela primeira vez A Origem das Espécies em 1859, seus adversários mais virulentos não eram fundamentalistas cristãos; eram paleontologistas. Diferente de tantos professores de ensino médio que mentem para nossos filhos sobre a evolução, Darwin pelo menos estava ciente do que o registro fóssil deveria mostrar, caso sua teoria fosse correta. Ele disse que deveria haver “inúmeras variedades ligando todas as formas de vida existentes e extintas por estágios graduais dos mais detalhados”. Mas longe de mostrar mudanças graduais, com espécies lentamente desenvolvendo novas características e eventualmente se transformando em novas espécies, como foi conjeturado por Darwin, o registro fóssil mostrou um grande número de novas espécies subitamente aparecendo do nada, mantendo-se em grande parte inalteradas por milhões de anos, e depois desaparecendo. A saída de Darwin foi dizer: “Procurem melhor!” Ele culpou o registro fóssil que refutava sua teoria como “a extrema imperfeição dos registros geológicos”.
Cento e cinquenta anos depois, esse registro está bem mais completo. Agora temos fósseis de cerca de 250 mil espécies. Mas as coisas só pioraram para Darwin. Trinta anos atrás (antes de se tornar ilegal questionar o darwinismo), o Dr. David Raup, geólogo do Museu de História Natural de Chicago, disse que apesar da vasta expansão do registro fóssil: “A situação não mudou muito”. Ao contrário, as descobertas de fósseis desde os tempos de Darwin forçaram os paleontólogos a recuar nas evidências da evolução. “Alguns dos casos clássicos de mudanças darwinistas no registro fóssil”, disse Raup “como a da evolução do cavalo na América do Norte, tiveram que ser descartadas ou modificadas com o aparecimento de informações mais detalhadas”. O escasso registro fóssil nos tempos de Darwin foi simplesmente rearranjado para mostrar uma progressão darwinista, mas à medida que mais fósseis foram descobertos, a verdadeira sequência se mostrou não sendo darwinista de forma alguma. Mais ainda assim, mais de um século depois, os tietes de Darwin não desenvolveram um argumento melhor para a falta de evidências fósseis. Como desculpa para a explosão de plantas e animais durante o Período Câmbrico, há mais de 500 milhões de anos atrás, os "darwimaniacos" insistem, sem provas, que deve ter havido um número enorme de criaturas invertebradas evoluindo antes dessa época, não deixando registros de fósseis por causa dos seus corpos moles e microscópicos.
Então em 1984 também caiu por terra essa desculpa de “o cachorro comeu nossos fósseis”. Em uma descoberta chamada pelo New York Times de “uma das mais espetaculares do século”, paleontologistas chineses descobriram fósseis que precediam o Período Câmbrico. Apesar de serem criaturas microscópicas e invertebradas, precisamente o tipo de animal que o culto evolucionista afirmava não fossilizar e, portanto, lhes privar de provas essenciais, descobriu-se que a fossilização não era apenas possível na era pré-câmbrica, mas possivelmente ideal. E, no entanto, a única coisa que os paleontólogos encontraram formam alguns vermes. Ou seja, durante 3 bilhões de anos, não havia nada a não ser bactérias e vermes, e de repente todos os filos da vida animal surgiram em um curto intervalo de 5 a 10 milhões de anos. Até mesmo os órgãos da visão se materializaram de repente, completamente formados, nos registros fósseis pré-Câmbricos. Jan Bergstrom, um paleontólogo que examinou os fósseis chineses, disse que o Período Câmbrico não foi uma “evolução”, mas uma “revolução”. Então os “darwimaniacos” fingem que não compraram jornal naquele dia. Os cientistas que defendem o design inteligente examinam as evidências e desenvolvem suas teorias; já os darwinistas começam com uma teoria para então rearranjarem as evidências. Eles não são cientistas. São fanáticos religiosos para quem a evolução precisa ser verdade para que eles possam explicar para si mesmos por que estão aqui, sem Deus (foi um acidente!).
Para quaisquer provas que contradizem a religião primitiva do darwinismo — incluindo, por exemplo, todo o registro fóssil — eles inventam desculpas não científicas tais como “o cachorro comeu nossos fósseis”.
Fonte: WorldNetDaily. (Traduzido por Luis Gustavo Gentil especialmente para o Blog Julio Severo. Edição e revisão ortográfica por Hendrickson Rogers)

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